domingo, 20 de setembro de 2015

Novo Single De Ellie Goulding + Tracklisting Do Novo Álbum

  Saiu! Finalmente! O primeiro single do novo álbum da nossa querida Elliezinha foi liberado!

                                  

  "On My Mind" veio junto com o anunciamento do terceiro álbum da cantora, sem data prevista pra lançamento (só se sabe que será no mês de Novembro), mas com o nome, tracklisting e a arte já liberados. "Delirium" terá 22 faixas em sua versão Deluxe, incluindo o novo single, "Outside" com Calvin Harris e "Love Me Like You Do" da trilha sonora do filme Fifty Shades Of Grey. [Nota de revolta: Não sei por que ela não colocou Beating Heart, que foi da trilha sonora de Divergent. Fiquei pessoalmente ofendido porque é a minha favorita]


  Ellie sempre me surpreendeu não somente com a qualidade das suas letras, que parecem poesias, mas como a qualidade do seu som ao vivo. Sua voz é absurdamente idêntica às versões de estúdio e eu acho isso incrível, e tenho certeza que nunca vou me acostumar. "On My Mind" fala sobre ter uma pessoa presa à sua mente, alguém novo, que você não sabe como se tornou tão importante. A música tem uma pegada bem pop eletrônica, com um riff de guitarra característico que lembra muito o usado em "Outside". Com uma batida simples e um mix eletrônico de qualidade, a música é e não é ao mesmo tempo o que estamos acostumados à ouvir de Ellie. Mas como assim? Dê play no vídeo e comente se você concorda que Ellie saiu de sua zona de conforto e está se aventurando em territórios novos.


                                    
  É incrível como a versão ao vivo de "On My Mind" é tão parecida com a de estúdio


Segue o tracklisting de "Delirium"

Standard

1- Intro (Delirium)
2- Aftertaste
3- Something In The Way You Move
4- Keep On Dancin'
5- On My Mind
6- Around U
7- Codes
8- Holding On For Life
9- Love Me Like You Do
10- Don't Need Nobody
11- Don't Panic
12- We Can't Move To This
13- Army
14- Lost And Found
15- Devotion
16- Scream It Out

Deluxe

17- The Greatest
18- I Do What I Love
19- Paradise
20- Winner
21- Heal
22- Outside feat. Calvin Harris

                                
Cover art do novo álbum


  E aí Gouldings? Ansiosos com as novidades da nossa loirinha? Comentem aqui o que acham dessa nova era da música de Ellie que está apenas começando!










quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Macklemore E Ryan Lewis Lançam Música Com Ed Sheeran!

  Acabou de ser divulgada pelo Twitter de Ed Sheeran a música Growing Up (Sloane's Song), uma parceria da dupla Macklemore & Ryan Lewis com ele, com direito a download grátis e tudo. Se você quiser ouvir/fazer download da música, é só clicar aqui.




  A música trata-se de uma "carta" de Macklemore pra sua filha, Sloane Ava Simone Haggerty, nascida há 2 meses atrás, e marca o retorno da dupla que está trabalhando no sucessor de The Heist, seu primeiro álbum de estúdio, de onde foram extraídos sucessos como Same Love, Can't Hold Us e White Walls. A música é bem simples, com uma batida característica, alguns riffs de guitarra e trompetes. Macklemore começa cantando versos de rap e então Ed entra no refrão com um verso incrível em seus tons altos roucos. Quando achávamos que ambas as carreiras não poderiam ser melhores, eles nos surpreendem com essa música! Melhor parceria possível!

sábado, 18 de julho de 2015

Review: Finding Neverland: The Album (Songs From The Broadway Musical)

  Bom dia leitores do PND! Como vocês estão? Faz um tempinho que o Blog está parado, por isso resolvi voltar com uma big postagem sobre uma trilha sonora que está tomando as rédias da minha vida ultimamente. Já faz um tempinho que um novo musical da Broadway estreou, chamado Finding Neverland, e não muito recentemente - no dia 8 de Junho precisamente - uma trilha sonora com as músicas do mesmo foi lançada. O álbum consiste nas canções do musical em versão pop, cantadas por artistas renomados e famosos da atualidade. Já fiz uma matéria sobre a música All That Matters, interpretada por Christina Perri assim que a mesma saiu, e agora farei uma resenha completa sobre o álbum. Essa postagem já estava praticamente pronta há quase um mês atrás e eu demorei para postá-la devido à alguns problemas pessoais, mas de certa forma foi bom porque como estou completamente apaixonado por cada uma das músicas - e em consequência, pelo musical em si - , isso me deu uma perspectiva completamente diferente das músicas e complementou bastante minhas análises. Finding Neverland me conquistou tanto e eu estou tão louco pelas músicas e pela história que posso dizer que agora já tenho um musical favorito. Prontos pra pegar a segunda estrela à direita direto até a luz do amanhecer? Vamos lá!





  O álbum começa com a emocionante Neverland, interpretada pela cantora Zendaya. Eu confesso que não imaginava que ela possuía uma voz tão doce, equilibrada e gostosa de ser ouvida. A música acompanha belos corais de fundo com um piano e orquestra característicos. Achei uma surpresa e tanto colocar uma cantora tão jovem e não marcante no mundo musical para abrir o álbum. Mas apostaram e acertaram bem. Enquanto ela canta "we're closing now to finding neverland", você já consegue sentir a magia do álbum te dominando, e o mesmo é realmente assim: parece que todas as músicas são repletas de mágica. A segunda música, Stronger, é cantada pela cantora Kiesza. Ela é um dos nomes em ascensão da música eletrônica e foi a primeira vez que ouvi o trabalho da mesma. Me apaixonei pela voz e pelos tons altos em voz de cabeça que ela faz na música, e já fui conferir o ao vivo pra saber se ela tem mesmo essa voz toda. Fiquei positivamente surpreso. A letra é forte e tem bastante atitude, numa pegada mais pop misturada a teclados sintetizados e coros de fundo. A mesma foi lançada como single e ganhou um clipe para promover o álbum. Confira abaixo:






  Believe, a terceira música, é interpretada pelo ex-Jonas Brother Nick Jonas. Não fiquei muito impressionado com a performance vocal dele porque a mesma está repleta de sintetizadores, mas a letra e o ritmo são muito a cara de musicais da Broadway mesmo. Fui conferir uns vídeos do musical para saber se quem sabe ela ficasse melhor na performance dos próprios atores, e eu certamente posso afirmar que sim. Não estou dizendo que Nick fez um mal trabalho. É só que certas músicas não foram feitas para ganhar uma adaptação pop. A quarta música, When Your Feet Don't Touch The Ground, é interpretada por uma das minhas queridinhas nenecas do momento, Ellie Goulding, que já havia me conquistado com sua performance na trilha de Fity Shades Of Grey com o masterpiece single Love Me Like You Do. Dessa vez, ouvimos uma Ellie mais doce e frágil, cantando uma balada com a sua voz singular carregada de emoção. Tenho certeza que é um dos momentos em que choraremos ao assistir ao musical. Amo músicas desse estilo, com instrumentais simples e letras poderosas. É com certeza uma das masterpieces do álbum, para ser ouvida em todo e qualquer momento. A letra é bem emocionante e fala sobre uma reflexão do passado, sobre uma época em que tudo era mais fácil e feliz. Não consigo parar de ouví-la por causa da letra e porque estou viciado na Ellie ultimamente.

  A quinta música, Circus Of Your Mind, que é interpretada por Paloma Faith veio pra agitar o álbum novamente. Com uma ótima performance vocal e um coral de acompanhamento genial, já podemos imaginar essa música sendo interpretada por algum dos vilões da história. Assim como Believe, é uma música que tem bem cara de musical mesmo. Logo após temos o primeiro dueto do álbum, What You Mean To Me, interpretado por Trey Songz e Jennifer Lopez. Eu particularmente detesto a tão adorada JLo mas ela vai tocar bastante tempo nos meus ouvidos porque eu simplesmente me APAIXONEI pela música. Bem sério. As vozes dela e do cantor Trey Songz simplesmente se entrelaçam numa dança perfeita de tons suaves que são um carinho aos ouvidos, fora a letra, que é maravilhosa. A música ainda conta com a clássica frase "segunda estrela à direita, direto até o amanhecer", citação que todo fã de Peter Pan que se preze sabe o que significa. Masterpiece do álbum, com certeza, a segunda na ordem da tracklist. Peça simplesmente genial. Logo após temos o segundo dueto, Are We Gonna Play?, comandado pela poderosa voz de Rita Ora, acompanhada dos raps de Sage The Gemini. A música é boa, só ainda não consegui visualizar onde a mesma entraria no musical. Talvez a versão desta tenha ficado "rádio" demais, não de um jeito ruim, muito pelo contrário. Adorei o estilo Pop/R&B da canção, tornando o álbum ainda mais convidativo e gostoso de se ouvir.

  A oitava música, Anywhere But Here, é comandada por ninguém menos que a grande e respeitada Christina Aguilera. Com sua voz grave e poderosa, ela sabe como comandar uma balada nos mínimos detalhes. Eu sou suspeito pra falar dela (parece que tenho coisa com Christinas, na quinta série eu odiava uma professora chamada Christina) porque sou completamente apaixonado por seu controle vocal. E o jeito em que ela dança com sua voz nessa melodia triste com uma ponta de esperança só me fez aumentar ainda mais minha admiração por ela. Que controle! Que segurança! Dá-lhe Xtina! Sempre mostra a que veio! A terceira masterpiece do álbum, com toda certeza. A nona música, Beautiful Day, é interpretada por outra lenda, o cantor Jon Bon Jovi. A música também é daquelas que só de ouvir você já constata que foi retirada de um musical. O instrumental é bem menos carregado de sintetizadores e mais completo de instrumentos puros, e ainda conta com um solo de guitarra. Imaginem uma música da banda de Jon em uma peça de teatro sobre Peter Pan? Imaginaram? Pois então, é o que vocês encontram aqui. A décima canção e uma das minhas favoritas do álbum é interpretada pelo talentosíssimo grupo de a ccapella Pentatonix. Stars é com certeza uma das melhores apostas do cd. Eu sou completamente fascinado pelo que o pessoal do Pentatonix é capaz de fazer com a voz, e somado à letra incrível dessa música cuja qual eu estou bastante apaixonado, não posso evitar de ter tremeliques a cada vez que a ouço. Com certeza é um dos pontos mais fortes do álbum.

  A décima primeira canção, My Imagination é liderada pelo cantor John Legend. Uma canção bem simples, comandada por uma arpa, efeitos eletrônicos e a voz singular de John, não é uma das que mais chamam a atenção no álbum, mas ainda assim é muito linda. Logo após temos Something About This Night interpretada por Gary Barlow, membro da banda Take That e co-compositor da maioria das músicas do musical, e We Own The Night, interpretada por Matthew Morrison, um dos atores principais da produção. Ambas as canções estão em roupagem de musical e você também consegue perceber que são músicas retiradas do mesmo.

  Finalmente chegamos à quarta e última masterpiece do álbum e minha favorita de todas, a minha tão querida All That Matters, interpretada por Christina Perri. Já fiz uma análise sobre essa música em uma outra postagem exclusiva só pra ela (você pode ler clicando aqui), mas vou repetir o que já escrevi anteriormente: a música é bem o usual da Ceeps, piano característico, vocais doces e uma letra poderosa. A melhor de todo o álbum, e não estou dizendo isso só porque sou fã da Christina. Comparado à questão de vocais, letra e arranjos, acho que não tem nenhuma música mais mágica que essa. Finalmente chegamos ao fim do álbum com If The World Turned Upside Down, interpretado pela banda Goo Goo Dolls. Em clima de musical mas com um toque característico da banda de rock e uma letra repleta de esperança, a faixa encerra a história de Finding Neverland deixando um "gostinho de quero mais" para o ouvinte.


  Finding Neverland já é um sucesso de bilheteria do ano de 2015 nos teatros dos Estados Unidos, e recentemente estreou com tudo na Broadway oficialmente. Como eu disse antes, acho que já posso afirmar que é o meu musical favorito. Estou apaixonado pela história, pelas músicas, pelas interpretações, apresentações, elenco, enfim, fui completamente fisgado! Ontem, dia 17 de Julho, foi finalmente em nome de Jesus liberado o álbum do score oficial do musical no iTunes, interpretado pelo elenco original e com os arranjos oficiais das músicas. Em breve farei uma postagem sobre o mesmo, e prometo que não vai demorar tanto quanto essa demorou! Por hora, fiquem com um gostinho do que vem por aí no vídeo abaixo! Até a próxima!



 When Your Feet Don't Touch The Ground por Matthew Morrison e Aidan Gemme

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Vem Conferir As Novidades De Demi Lovato E Lady Antebellum!

  Boa noite, leitores do PND! Feliz mês de Julho! E nada melhor pra começar um novo mês do que novidade na música!

  Na Segunda-Feira, dia 1, a cantora Demi Lovato liberou seu mais novo single, Cool For The Summer, como primeiro single de seu aguardado quinto álbum de estúdio. A música é um synthpop com dance e elementos pop rock e você pode até ouvir uns elementos Indie Pop no meio. A música foi escrita e produzida por Max Martin, e co-escrita por Demi, Ali Payami, Alexander Erik Kronlund e Savan Kotecha. A letra é bem ousada e fala sobre descobrir uma pessoa se relacionando com ela (se é que vocês me entendem), podemos ouvir até Demi xingando um "Fuck it all" no meio. Uma ótima aposta pro verão americano, eu diria. Você pode ouvir a novidade clicando aqui.





  A banda Lady Antebellum também iniciou o mês de Julho com novidades. Eles lançaram um clipe oficial para a faixa Long Stretch Of Love (pra minha felicidade, pois é a minha segunda favorita do álbum), terceiro single de seu sexto álbum de estúdio, intitulado 747. Eles já haviam lançado um clipe para a música só que em "versão ao vivo" mostrando cenas da tour. Nesse vídeo "oficial", a banda está tocando num galpão escuro e alguns elementos da letra da música são mostrados enquanto eles cantam os versos, como um copo de Whisky sendo cheio e um pneu em chamas. Também há uma cena de Charles Kelley, um dos vocalistas da banda, pulando e quebrando um vidro. É um vídeo bem simples, mas a música é bem poderosa e fala por si só.




  E que venham mais novidades boas como essas pelo resto do mês!

terça-feira, 23 de junho de 2015

Fort Minor Está De Volta! E Com Um Bem Elaborado Clipe Em 360°

  Se você assim como eu cresceu escutando música dos anos 2000, com certeza teve a infância/ pré adolescência/ adolescência inundada por "clássicos" como Avril Lavigne, Evanescence, Limp Bizkit, Sum 41, Nickelback, Simple Plan, Kelly Clarkson, 30 Seconds To Mars e é claro, Linkin Park. Mas você sabia que naquela época, Mike Shinoda, renomado guitarrista e rapper da banda possuía um projeto paralelo de Rap? O projeto intitulado Fort Minor fez bastante barulho na época com os singles Where'd You Go? e Remember The Name, mas depois entrou em hiato e Mike seguiu somente com o Linkin Park. Pois então, parece que depois de 10 anos, Mike resolveu voltar com o Fort Minor e surpreendeu a todos essa semana com uma música autêntica e singular, e um clipe ainda mais inteligente.

  Como todos devem saber (ou não), Mike é um artista brilhante. Sim, ele é um artista, eu não consigo chamá-lo apenas de "músico" ou "rapper" ou "o cara do Linkin Park" porque ele é absurdamente talentoso demais pra ser definido apenas só como uma coisa. Conseguimos tirar isso partindo do próprio Fort Minor: em seu primeiro álbum, The Rising Tied (2005), Mike escreveu, produziu, cantou, tocou e mixou todas as músicas e fez toda a arte do álbum. Ainda começou sua própria gravadora com alguns membros do Linkin Park, a Machine Shop Recordings, e abriu as portas para muitos artistas novos na época, tais como Skylar Grey. Além disso, Mike é artista formado na Art Center College Of Design e faz grande parte das artes dos álbuns do Linkin Park com o DJ da banda, Joseph Hahn, além de já ter tido sua arte exposta em duas exposições oficiais. Agora, vamos falar do projeto novo.




  Welcome é, de acordo com Mike, um hino dos "underdogs", os desajustados, oprimidos, esquecidos, ignorados. "É uma canção de fora. O Fort Minor sempre foi meu escape como artista e pintor, e um jeito de construir confiança individual, através da minha voz individual". Como está escrito no "bilhete" que vem junto com o download gratuito da música (você pode baixar no site oficial do Fort Minor, clicando aqui), ele tocou cada nota, escreveu e cantou cada palavra, produziu e mixou a música, e criou toda a arte. Ontem o vídeo da música foi liberado no Youtube e com ele uma surpresa: foi filmado todo em 360 graus. Você precisa de uma plataforma do Youtube no celular ou do Google Chrome pra poder assistir (embora eu não tenha conseguido abrir no meu computador), mas uma vez que você conseguir, você ficará tão impressionado quanto eu fiquei. É tão mágico que eu tô aqui descontrolado assistindo até agora (risos). Incrível o que a tecnologia pode fazer. No caso do celular, é só você rodar o mesmo em várias direções diferentes pra visualizar a paisagem. Não tenho nem palavras pra dizer o quanto fiquei fascinado com isso. E gostei muito da cena em que Mike toca todos os instrumentos, o que torna tudo ainda mais real. Tipo "é, ele realmente criou tudo". Ele ainda explicou que a música não é parte de um novo álbum. "É apenas uma música que eu gostaria que as pessoas ouvissem agora". Confira abaixo!




  E aqui, o que achou do retorno do Fort Minor? Deixe seus comentários aqui no PND

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Tove Lo Lança Clipe Para "Timebomb"

  Acabou de ser divulgado o novo clipe da cantora Tove Lo, Timebomb, quarta faixa de seu primeiro álbum de estúdio, Queen Of The Clouds. Eu precisava fazer uma postagem pra divulgar o novo clipe por motivos de: mais uma vez minha música favorita de algum álbum vira single e ganha clipe. Eu tenho um carinho tão grande por Timebomb e a música significa tanto pra mim que eu não poderia esperar menos do clipe.




  Timebomb fala sobre o tempo que você passa com uma pessoa que é muito especial e significa muito, mas que você sabe que não vai durar. Ela não é "a escolhida", geralmente sentimos esse tipo de coisa quando começamos um novo relacionamento. Ou não, mas isso varia de pessoa pra pessoa. Tove resolveu abordar isso no clipe de forma simples, mostrando variados tipos de casais - héteros, homossexuais, novos, velhos. Uma hora estão discutindo, outra se amando. Achei o conceito perfeito para a música, partindo da premissa de que todas as pessoas sentem algo, não importa por quem ou como, e às vezes esse algo não dura tanto quanto poderia, e é nessa parte que dói. E como se não fosse o suficiente, a cantora ainda aparece completamente nua no clipe! Cada vez mais podemos vê-la quebrando tabus e rompendo barreiras do mundo pop. Tenho certeza que não vai demorar muito para Tove conquistar seu lugar ao sol, e pelo tanto que gosto dela, espero que seja logo. Assista o clipe abaixo e deixe seus comentários:





sábado, 30 de maio de 2015

Vídeo: Por Que Ainda Compramos Cds Físicos?

  Boa noite queridos leitores!

  Passei uma tarde ótima com minha amiga Mariane Ferrari, autora do Miscelânea Da Mari e do Bookworm Like e resolvemos gravar um vídeo pra vocês!

  Por que ainda compramos cds físicos? Eis o motivo:




  E você, ainda compra cds? Concorda ou discorda conosco? Deixe seu comentário, sua crítica e/ou sua sugestão! Espero que gostem!

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Novidades de Christina Perri e Kelly Clarkson!

    Ontem, dia 28 de Maio, foi liberado o áudio oficial de algumas das músicas da trilha sonora do novo sucesso da Broadway, Finding Neverland. A coletânea conta com artistas como Christina Aguilera, Jon Bon Jovi, Ellie Goulding, Nick Jonas, além do próprio Matthew Morrison (O Mr. Schue de Glee) que estrela o musical e Christina Perri. Resolvi falar apenas da música da Christina nesse post porque o Blog é meu e eu sou fã dela então eu faço a porra que eu quiser me julguem porque vou deixar pra fazer uma review maior sobre o álbum inteiro quando o mesmo for liberado.




  All That Matters é uma versão pop de uma das músicas do próprio musical, compostas por Gary Barlow, Eliot Kennedy e John Shanks. O musical conta a história de Peter Pan antes dele ir para A Terra Do Nunca. Nem tenho palavras pra descrever o que senti quando ouvi a música pela primeira vez. A canção faz bem o estilo usual da Christina: piano característico com vocais doces e uma letra poderosa. Fiquei completamente emocionado com a voz  - como sempre - impecável e carregada de emoção com um falsete magnífico no final, unido à letra emocionante. A música ainda não foi liberada no iTunes, então tudo o que temos são streams onlines com qualidade baixa. Você pode ouvir a música em baixa qualidade clicando aqui. Abaixo, um pedaço traduzido da letra:


"Quando achei que meu mundo havia acabado
Que as cores tivessem apagado
Quando eu havia desistido de ter esperança
Os sentimentos, eles se agitaram de novo

Há uma luz brilhante no céu esta noite
Guiando-nos com segurança de volta pra praia
Eu não estou mais com medo

Tudo o que importa agora
É pra onde vamos a partir daqui
Há um jeito mais fácil se nós vivermos pelo hoje
Para descobrir que tudo o que somos é tudo o que importa
É tudo o que importa."


  A trilha sonora de Finding Neverland está marcada para ser liberada dia 8 de Junho.


  E hoje dia 29 de Maio, Kelly Clarkson liberou mais um clipe para seu álbum Piece By Piece! A faixa Invincible é um dos mais poderosos hinos já cantados por Kelly. Já fiz uma review sobre a música e o álbum inteiro (você pode ler clicando aqui), então nesse post comentarei apenas sobre o vídeo. Achei o tema maravilhosamente bem escolhido. Confesso que imaginei que ela usaria como tema principal a superação de obstáculos por parte dos portadores de necessidades especiais - o que aconteceu em parte, pois aparece uma menina numa cadeira de rodas - mas ao que parece, o tema principal foi a força feminina. O vídeo é bem simples, mostra algumas mulheres sendo libertadas de caixas, como uma metáfora de algo poderoso que estava preso sendo livre. Com uma fotografia incrível, um cenário interessante e uma coreografia bem objetiva, parece que Kelly conseguiu dar o recado de que ela agora é invencível. Confira o vídeo abaixo e deixe seus comentários e opiniões!



quarta-feira, 27 de maio de 2015

Resenha: All-American Boy - Steve Grand

  Boa tarde leitores do PunkNDisorderly, como vão vocês? Hoje falarei sobre um álbum bem especial de um cantor igualmente especial chamado Steve Grand.

  Steve começou sua carreira na música com covers no Youtube, exatamente como alguns músicos bem famosos hoje em dia já fizeram. Mas ele conseguiu notoriedade e atenção da mídia somente quando lançou um clipe para seu single All-American Boy em 2 de Julho de 2013. O que fez o vídeo se espalhar pela internet? O fato de Steve ser o primeiro cantor de música Country abertamente gay a se lançar nesse mercado. Veja bem: a música Country é bem tradicional nos Estados Unidos, e como tudo que é tradicional, é bem conservadora. Mesmo assim, continua sendo um dos meus gêneros musicais favoritos. Continuando, a música Country sempre foi muito conservadora, excluindo a comunidade LGBT de seu "espaço". Cantores homossexuais não poderiam cantar sobre sua verdade se quisessem se manter na indústria e não serem julgados, até mesmo excluídos e abandonados por suas gravadoras, como a cantora Chely Wright, que só pôde assumir sua orientação depois de já estar consolidada nesse universo. A mesma disse inclusive que Steve é bem valente por se lançar aberto sexualmente nesse mercado. "Este é um território desconhecido, como vocês sabem. Eu me assumi depois de estar anos no negócio, ele está tentando entrar no negócio". O que Steve fez de tão marcante? Lançou um clipe muito gentil sobre um cara se apaixonando por outro e descobrindo logo depois que ele é heterossexual. Pronto. All-American Boy tornou-se o hino de vários jovens gays na mesma situação e o nome de Steve já estava marcado na história da música Country, seja os conservadores querendo ou não. Logo depois, Steve lançou o clipe da música Stay e anunciou que começaria os trabalhos para lançar seu primeiro álbum. Não foi uma estrada fácil. Eu sei porque acompanhei os apelos e as campanhas de doação para arrecadar dinheiro para a produção e lançamento do mesmo. Teria ajudado se tivesse como, na época, isso um ano e meio atrás. O tempo passou e o sonho dele se concretizou, para a alegria de muitos fãs, e para a minha também. Precisamos de mais talentos como ele no mundo! E assim nasceu All-American Boy, o álbum.

  Desde o início, a característica que mais me chamou atenção em Steve era o fato dele escrever e produzir suas próprias músicas. Acho que ser gay é algo complementar a personalidade dele, parte do que ele é, e ele não precisa ser definido apenas como "o jovem cantor de country gay" porque ele é bem mais do que isso. Por que definir alguém por apenas um aspecto de sua personalidade, se todos nós somos um leque de diferenças que somam para formar um produto maior? Steve canta sobre homens, e isso é okay. Assim como cantores héteros cantam sobre o sexo oposto. Assim como homossexuais escutam músicas com letras heterossexuais e ainda assim conseguem aplicar à sua vida. Não vejo nada de errado na música dele, e se alguém vê, bom, isso vai de cada pessoa. Eu reverencio ao fato dele escrever suas próprias músicas porque não é todo cantor que faz isso. E gosto mais ainda de todas serem tão sinceras e do fundo do coração. Nada é melhor do que uma música sincera, em que você consegue sentir na alma tudo o que o artista está querendo passar. Muitas músicas são diários abertos, como as músicas do Goodbye Lullaby, álbum da Avril Lavigne. É muita coragem do artista se expor dessa forma para todo mundo ver, e mesmo assim muitos tentam e não conseguem fazer isso muito bem. Sentimentos são coisas pessoais, e ninguém gosta de expor suas dores, suas angústias, seus medos e as situações em que esteve por baixo, por isso eu admiro muito quem o faz. E isso também serve para sentimentos felizes! Muitas pessoas acreditam que estar apaixonado é uma fraqueza por exemplo, e não gostam de demonstrar. Por isso sei admirar uma boa love song. Mas agora que já falei um pouquinho do criador, vamos analisar a criatura em si!




  O álbum abre com Say You Love Me, uma baladinha animada tradicional de abertura de álbuns Country. Me lembrou muito o estilo de abertura do Gold da banda Lady Antebellum. Com um instrumental carregado de violões mesclados com o piano característico de Steve e um refrão poderoso, é uma das mais gostosinhas do álbum. A letra tem o mesmo conceito de All-American Boy, fala sobre estar apaixonado por um cara heterossexual - na perspectiva dele - e que neste caso, é seu melhor amigo, e que ele precisa manter isso tudo pra si para não perdê-lo. Isso é nítido quando no refrão ele diz "Porque quando eu fecho meus olhos, eu estou nesse mundo onde você não tem uma garota e eu estou bem ao seu lado. Dizer que você me ama não significa que eu vou te ter". É o tipo de música que já descreveu a situação de muita gente por aí, e é a minha favorita do álbum. A próxima música, Red, White And Blue, é a típica canção patriota que todo cantor ou banda Country precisa ter no currículo. A letra é romântica, mas usa a bandeira americana (as cores do título são as cores da bandeira) como referência para expressar algum tipo de sentimento. É uma música agitadinha, carregada com solos de guitarra em uma base acústica. A voz de Steve nessa música se mostra mais potente, com tons mais rasgados conforme ele vai alcançando notas altas. 

  Chegamos a um dos pontos mais altos do álbum, que eu pessoalmente torço para que seja o quinto single: We Are The Night. Uma das músicas mais pops da gravação, fugindo um pouco ao estilo Country com seus sintetizadores eletrônicos no refrão - e ainda sim sendo mais Country que o estilo Country-Pop de Taylor Swift no álbum Red. O que mais chama a atenção é a letra. É como se fosse um hino de todas a minorias. "Para todo garoto e toda garota, não importa quem você ama. E para todos os meus irmãos e irmãs trans de todas as raças, de todos os lugares ao redor desse mundo, é a nossa hora, vamos nos levantar". Consigo ver essa música fazendo muito sucesso com um clipe certo, e se espalhando por toda a comunidade LGBT. E finalmente estamos na faixa título, a quarta música que dá título ao álbum, All-American Boy. Legitimamente Country com uma nova roupagem para o álbum, é a música que levou Steve ao patamar de artista conhecido que muitos almejam. Nessa "nova" versão, a música está um pouco mais enérgica e mais carregada nos violões e no piano que a primeira versão lançada, que vocês podem conferir aqui embaixo. Como eu já disse antes, a letra fala sobre se apaixonar por um heterossexual, mas eu acredito que possa ser aplicada à qualquer situação de quem gosta de alguém que não pode ter. É uma balada muito gostosa de se ouvir. Steve produziu o clipe sozinho, que teve um custo de 7000 dólares, e foi dirigido e editado por Jason Knade, cujo qual possui alguns prêmios no currículo. Em 8 dias, o vídeo já possuía mais de um milhão de views no Youtube. Embora a grande maioria das críticas tenham sido positivas, alguns ativistas da causa LGBT criticaram o conteúdo, dizendo que possui a mensagem que "homens gays bebem muito, sentem pena de si mesmos e chegam em homens héteros quando estes estão sem suas namoradas". Escrevendo para a revista Slate, J. Bryan Lawder foi ainda mais severo. Sua declaração foi a seguinte: "Muito fora de contexto com os tempos atuais. É algo como história gay obscena antes de Stonewall [Nota: A Rebelião de Stonewall foi um conjunto de conflitos violentos entre a comunidade LGBT e a polícia de Nova York. Foi um marco por ter sido a primeira vez em que um grande número de pessoas LGBT se juntou para resistir aos maus tratos da polícia contra a comunidade]" e adicionando, "essa narrativa particular do tentador cara hétero e da rainha apaixonada é tão banal na comunidade gay que é motivo de risada". Steve se manteve firme às críticas e disse que aprecia as diferentes perspectivas a respeito de seu trabalho. Em uma entrevista, ele disse "Quando eu fiz o vídeo, eu não o fiz para propor qualquer situação sobre pessoas gays diferente das que nós compartilhamos com nossos irmãos e irmãs héteros - a que às vezes você ama alguém que não pode ter. Eu sei que soa verdadeiro especialmente para gays que crescem em um mundo heterossexual". E realmente soa. Desaprecio as críticas negativas e sou totalmente Team Steve nesse caso. Acho que pra você entender realmente o conceito de alguma coisa você precisa ter que vivê-la primeiro antes de dizer qualquer coisa.


All-American Boy


  A quinta música, Soakin' Wet, é uma baladinha animada carregada em violões e uma batida característica que vai ganhando força conforme chega o refrão. Uma divertida música típica de álbuns Country-Pop com uma letra nostálgica que fala sobre se divertir com uma pessoa do passado. Não chamou muito a minha atenção. A sexta música, Lovin' Again, é uma balada calma (esse álbum é recheado de baladas), com o piano característico de Steve guiando o resto do instrumental. Com uma típica letra romântica sobre dizer a deus e seguir em frente mas ainda ter lembranças convidativas do passado, a música é talvez a mais clássica de Country do álbum. Seguindo para a sétima música, Whiskey Crime, aqui encontramos um Steve mais agitado e divertido cantando sobre um dos temas favoritos dos artistas Country: bebida. (risos) A letra é um tanto bobinha, mas garanto que dá uma diversão boa numa festa depois de alguns drinks. A voz dele tá bem carregada nessa música, e os backing vocals dominam toda a batida. Com um solo brilhante de guitarra antes da ponte, a música é regida por batidas fortes e agitadas, perfeitas pra momentos enérgicos nos shows. A nona música e segundo single da gravação, Stay, segue a linha de Whiskey Crime, porém com um instrumental mais leve e menos carregado, e uma letra romântica. Os metais são característicos nessa, juntamente com um banjo guiando as batidas desde o início, dando um ar divertido e animado à música. Perfeita pra festas também. A letra é simples mas objetiva: "Eu acho que você deveria ficar comigo por todo o verão, ficar comigo embaixo das cobertas, ficar comigo e ser meu amor". O clipe também é bem objetivo. Se você está cansado de histórias de amor gays que sempre terminam tragicamente, vale à pena dar uma conferida nessa.


Stay

  A nona música, Next To Me, também segue a linha animada das duas anteriores, só que desta vez repleta de guitarras distorcidas com um piano característico, e vocais carregados. Conhecemos um pouco mais da potência vocal de Steve nessa. A letra é divertida e acho que o trecho "Você está dançando ao meu lado, você balança seu corpo como oh oh oh, está tomando conta de mim agora, continue dançando, continue dançando ao meu lado" descreve bem sobre o que ela se trata. Voltando ao nível de músicas depressivas-tristes-que-te-destroem-te-deixando-na-merda chegamos à décima canção do álbum e minha segunda favorita, Time. Eu me apaixonei pelo instrumental no momento em que ouvi porque sou apaixonado por músicas que começam devagar e vão crescendo, como uma energia que vai aumentando mais e mais dentro de você até explodir. O interessante é que ela não explode, ela permanece simples, porque afinal é uma música relativamente triste. O piano regendo a canção é a parte mais bonita, logo depois entram as batidas e notas soltas de guitarra acompanhando, e ela vai crescendo e crescendo até se acalmar de novo numa batida quase uptempo. A letra é uma nostálgica lembrança do passado quando "o tempo estava a nosso favor". Vale a pena conferir quem sente saudades de alguém ou de um relacionamento. Dizem que uma boa música triste acalma um coração aflito. 



Time


  Better Off é a décima primeira música do álbum. Também possui o piano característico de Steve, só que dessa vez misturado à sintetizadores parecidos com os usados em We Are The Night. Acho que é uma típica canção pra "encher linguiça" no álbum, porque ela é um pouco "mais do mesmo" já feito na gravação, e é uma que eu praticamente nunca escuto, nem tem o menor significado pra mim. O que tenho a falar sobre a décima segunda música do álbum é um pouco contraditório e fora de sentido, mas é a verdade: Run me lembra muito a introdução de um álbum de música cristã de artistas gospel como Jeremy Camp. Uma música forte com uma letra igualmente intensa, onde ele canta "eu começo a correr, eu ainda sou jovem, sem olhar pra trás de onde eu vim", me lembrou muito hinos que cantam em igrejas por aí. Talvez muitos não entendam porque fiz essa conexão, mas isso com certeza faz muito sentido pra mim. Poderia até citar Reckless do Jeremy como referência, se alguém quiser entender do que estou falando. Finalmente, chegamos ao encerramento do álbum com Back To California. À primeira vista, eu achei o vídeo completamente desconexo com a realidade que Steve queria passar, como se ele quisesse dizer "Então, eu gosto de homens mas eu ainda sou machão, não sou afeminada, olha como eu pego essa menina". Tecnicamente, a menina no clipe seria uma melhor amiga do passado e a música falaria disso: de uma amizade sincera e verdadeira que ele tem muita saudade. Comecei a entender sobre isso quando coisas do tipo começaram a acontecer comigo. Infelizmente, existem momentos no nosso passado que não podemos voltar, e é quase como se você já soubesse que fosse sentir falta das coisas que você está vivendo agora. Depois de compreender isso, comecei a apreciar a música e o videoclipe. Falando nisso, dedico essa música à uma das minhas melhores amigas Mariane Ferrari, brilhante autora do Miscelânea da Mari e do Bookworm Like. Você sabe o porquê, Mari. :')


Back To California


  Todas as músicas foram compostas por Steve, exceto Red, White And Blue (Steve Grand, Itaal Shur e Larry Dvoskin) e Soakin' Wet (Steve Grand e Andrew Allen). O álbum estreou em quadragésimo sétimo lugar na Billboard 200 e nos em terceira posição nos charts de Álbuns Independentes. Vendeu 10.000 cópias no final da semana do fim de Março.

  E é isso galera, chegamos ao fim de mais uma postagem! Vale a pena conferir o trabalho de Steve assim como vocês estão aqui conferindo o meu! E lembrem-se: críticas, dúvidas e sugestões, é só deixar aqui nos comentários. Infelizmente não vai rolar vídeo pra essa resenha porque o cd físico só foi lançado lá nos Estados Unidos. Quem sabe numa próxima? Hahaha Beijo grande, e até a próxima! 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Música Boa Que Ninguém Conhece, Parte 1

    Fala galera do PND! Já faz um tempinho, mas estou de volta! Tá a fim de conhecer músicas novas e sair um pouco da mesmice? Dá uma lida aqui embaixo!

  Primeiramente, quando digo "novas" é porque eu nunca havia escutado nenhum desses artistas antes deste presente ano de 2015, e se ouvi, não me lembro. Pois bem: já faz um tempinho que estou querendo fazer essa postagem. Primeiro porque eu amo "música boa que ninguém conhece". Segundo porque eu amo apresentar "música boa que ninguém conhece" pra quem não conhece e terceiro porque eu gosto de estar sempre divulgando esses talentos inexplorados (e na maioria das vezes, mal valorizados). Afinal, se tem uma coisa que me tira completamente do sério é artista sem um pingo de talento estar na mídia, ganhando reconhecimento (e dinheiro, claro) quando tanta gente boa é simplesmente apagada e desconhecida, sendo que esses artistas desvalorizados geralmente tem TANTA coisa boa pra oferecer que eu fico impressionado no quanto a vida pode ser injusta. Ouço gente dizendo que a pessoa pode não saber cantar ou compor, mas que sabe interpretar, ou dublar, e que isso é talento também. Okay, cada um possui habilidades únicas que nos torna especiais, mas quando isso começa a interferir no que deveria ser a indústria da música e não é, se torna um problema. Música é comercial, sempre será comercial, isso é um fato. Mas eu ainda acredito que música seja sentimento, emoção. Que a música pode te evoluir em tantos jeitos diferentes que sou altamente dependente dela pra conseguir se quer viver. Eu preciso de música pra dar conteúdo aos meus sentimentos, aos meus momentos. Preciso de música pra me dar o que eu preciso quando eu preciso. Inspiração, coragem, força, uma direção pra onde seguir. Música consegue extrair completamente a essência de quem eu sou e do que eu tenho a oferecer ao mundo. Música, assim como o amor, é uma força superior. Então pra mim, é muito mais do que auto-tune, letras escritas por 20 pessoas diferentes na intenção de vender e bundas chacoalhando em um videoclipe. E não tem nada mais gratificante pra mim do que encontrar artistas que me provem que eu não estou errado, por isso listei algumas das minhas mais recentes descobertas, de artistas e músicas que definem totalmente o meu conceito de "música não-comercial". Espero que gostem!


Gabrielle Aplin



  Conheci a Gabi quando estava assistindo a última temporada de Skins, uma série britânica muito famosa e polêmica com fãs por todo o mundo. Sua música Start Again foi o tema de encerramento da história da minha personagem favorita, e consequentemente acabou virando a minha música favorita da mesma. A letra fala perfeitamente sobre algo que eu pessoalmente estou muito acostumado a lidar: recomeços. Já fica a dica pra quem estiver à procura da mesma coisa.

Start Again


  Rapidamente fui ao Youtube procurar mais músicas dela, e me deparei com o vídeo de Home. Eu ainda fico surpreso em como não existe uma música que tenha a palavra "home" no título e que não seja boa (Exemplos de artistas quem tem: Phillip Phillips, Michael Bublé, Edward Shape And The Magnetic Zeros, Skylar Grey, Evanescence, Switchfoot, James Blunt, OneRepublic, Lady Antebellum, Dierks Bentley e mais uma lista infinita), e como eu consigo gostar de TODAS. Mas o que me chamou a atenção na Home da Gabrielle foi o fato dela ter tornado realidade um dos meus sonhos no clipe, que é o de colocar o pé na estrada, sem destino, sem data pra voltar, sem me importar com as consequências (o que eu ainda espero poder fazer um dia). O vídeo carrega tanta essa essência que me emocionou profundamente na primeira vez que vi - o que foi o suficiente pra me fazer procurar TUDO sobre ela. A música em si é um carinho na alma cada vez que ela canta que "lar é onde seu coração está gravado em uma pedra". Não é todo lugar que podemos considerar como nosso lar, aquele que nós realmente sentimos que seja, por isso pra pessoas como eu que estão longe de casa e sentem tanta falta que chega a doer, essa música é um consolo pro coração aflito. 


Home


  O estilo de Gabrielle pode ser considerado folk, mas você consegue ouvir muitos elementos de pop e blues misturados. A voz suave, doce e delicada são sua marca registrada, mas o que mais chama a atenção são suas letras poderosamente sinceras e poéticas. Desde assuntos como relacionamentos à superação pessoal, você consegue sentir que aquelas palavras vieram direto de seu coração. E é TÃO BOM saber que hoje em dia ainda existem tais cantoras, que compõe suas próprias músicas e compartilham todos seus sentimentos através de puro talento, que eu fico um pouco mais esperançoso que algum dia esse tipo de artista será mais superestimado e que vão cansar de consumir essa quantidade de lixo comercial que temos hoje em dia no mundo da música.

  A cantora possui até agora um álbum de estúdio, intitulado English Rain, cujo o qual é um dos meus vícios atuais porque eu sou apaixonado por absolutamente TODAS as músicas e todas possuem algo que me chamam a atenção. Dou destaque para Panic Cord, Keep On Walking, Please Don't Say You Love Me, Salvation, Alive Start Of Time na versão standard e Wake Up With Me na versão deluxe. Vale conferir também o cover incrível de The Power Of Love da banda Frankie Goes To Hollywood. Você pode ouvir o cd inteiro no Youtube clicando aqui. Ela também tem 4 Eps no currículo e um segundo álbum em produção com data de estreia para 18 de Setembro desse ano, intitulado Light Up The Dark. Ainda esta semana no dia 18, a cantora lançou o primeiro single de mesmo nome. A música me chamou muito a atenção porque parece ser bem mais produzida do que suas primeiras gravações. Os vocais estão mais carregados de agudos, e o instrumental está mais completo. Parece que em pouco tempo ela cresceu bastante musicalmente, e isso é lindo de se acompanhar. Confira:


Light Up The Dark


  Gabrielle também emplacou suas músicas em séries como The Vampire Diaries Teen Wolf.



Lucy Rose



  Assim como a Gabrielle, também conheci o trabalho da Lucy a partir de Skins. Me apaixonei por Don't You Worry no momento em que ouvi. Lucy tem um estilo bem parecido com o de Gabrielle, porém um pouco menos carregado em instrumentos. Na minha visão, ela prefere investir no clássico voz e violão, o que faz com maestria. Com batidas simples mas letras carregadas de sentimento e uma voz suave e aparentemente frágil, suas masterpieces são suas baladas, como Shiver


Shiver

  A cantora possui um álbum de estúdio lançado em 2012, chamado Like I Used To (que eu inclusive sou apaixonado pela capa, essa coisa de misturar música com estrada simplesmente me fascina!). Destaques para Don't You Worry, First e Be Alright na versão standard e Scar e Gamble na versão deluxe. Seu segundo álbum, Work It Out, está marcado para estrear dia 6 de Julho deste ano. Ela já lançou duas músicas que potencialmente estarão na gravação, Like An Arrow e Our Eyes. Ambas mantêm a leveza dos vocais de Lucy, mas possuem um estilo mais carregado em instrumentos do que em seu primeiro álbum. Confira:


Our Eyes


  Ela também emplacou músicas em outras séries, como The Vampire Diaries, assim como Gabrielle. Meu cérebro já fez uma conexão automática das duas quando as conheci, porque as duas possuem o mesmo estilo de vocais, o mesmo estilo musical, colocaram músicas nas mesmas séries e estão lançando novos álbuns na mesma época. Eu sinceramente adoraria uma parceria entre as duas, tanto em composições quanto em vocais.


Jessie Ware



  Meu primeiro contato com ela foi quando ouvi a trilha sonora de Fifty Shades Of Grey (você pode ler minha resenha sobre a mesma clicando aqui), mas à primeira vista ela não me chamou muito atenção porque achei a música Meet Me In The Midle bem desconexa com o resto do álbum. Mas ela me ganhou de uma vez quando ouvi Say You Love Me tocando em na série Looking. Não tem uma vez que eu não escute essa música e não sinta arrepios subindo pela minha espinha. Com uma letra absurdamente profunda e penetrante e vocais poderosos (complementados com os backing vocals de ninguém menos que Ed Sheeran, co-compositor da canção), eu poderia compará-la à The Words da Christina Perri. Aparentemente, elas não tem nada a ver uma com a outra, mas ambas falam sobre aquele pequeno e curto momento que é você estar apaixonado e se dar conta disso, e estar muito feliz e ao mesmo tempo completamente aterrorizado por isso e não fazer a mínima ideia de como contar para a outra pessoa. 


Say You Love Me


  Jessie já possui um álbum no currículo, intitulado Devotion, e agora está seguindo trabalho com seu sucessor, Tough Love. Com músicas extremamente românticas e poderosamente escritas por ela e outros co-compositores, o álbum tem uma pegada totalmente diferente de Gabrielle Aplin e Lucy Rose. Diferente das duas, que puxam o estilo de pop para o folk, Jessie puxa para o Soul, cantando com sua voz forte e potente, sem muito da suavidade citada antes. Vale a pena conferir além de Say You Love Me, Cruel, Pieces e Champagne Kisses. E é claro, uma das músicas mais lindas que já ouvi na vida, You & I (Forever). A música é tão carregada de verdade que quase te faz querer ter alguém eterno só pra dedicá-la e sentir na realidade tudo que ela fala sobre. Mesmo quando você é daqueles que acha que não precisa de ninguém.


You And I (Forever)



Rae Morris




  Completando a minha lista, também descobri a Rae Morris através de Skins, cantando um encerramento ÉPICO de temporada que me deixou largado no chão chorando compulsivamente por uns 10 minutos (risos). Ainda não tive tempo pra viciar no Unguarded, seu álbum de estreia lançado em Janeiro deste ano, mas indico para quem gosta de pop experimental. Na verdade, não ter tempo não é bem a palavra, eu diria "não tive saco", porque embora eu ultimamente prefira música calma e carregada de sentimentos, não absorvi o feeling do álbum. A única que eu realmente ouço é Don't Go [AVISO: NÃO OUÇA SE VOCÊ NÃO ESTIVER NUM BOM MOMENTO. NÃO QUERO FAVORECER O SUICÍDIO ALHEIO, PORQUE O QUE ESSA MÚSICA TEM DE LINDA ELA TEM DE DESTRUIDORA DE BEM ESTAR], mas não deixo de colocar a Rae aqui na lista porque sua voz e seu talento pra compor merecem ser conhecidos, afinal não é porque eu não senti uma ligação imediata que outras pessoas não sentirão. Quem sabe eu consiga me conectar com sua música mais tarde. De qualquer jeito, ainda prefiro ver ela ganhando prêmios do que essas esquisitonas que cantam músicas sobre o próprio rabo. Nada contra, é claro, porém prefiro músicas que falam sobre coisas com mais significado. É tipo, "o que falar dessa Rae que mal conheço mas já considero pakas?"


Don't Go


  Não pude deixar de reparar no fato das quatro cantoras serem britânicas. Eu não ouvia muito de música britânica, e de repente apareceu essa revolução na minha vida esse ano. Acho que eu posso me acostumar! Mas essa não é a maior semelhança entre as quatro. O que elas têm em comum é o fato de serem compositoras incrivelmente brilhantes, cantoras exímias e artistas dignas que merecem uma posição maior de destaque na indústria. Sempre que surgirem essas surpresas no meu caminho eu vou divulgar aqui no Blog. E, você? Também é fã de "música boa que ninguém conhece"? Deixe sua sugestão nos comentários, e compartilhe esta postagem para que outras pessoas também possam conhecer coisas novas e sair dessa mesmice! Obrigado por lerem e até a próxima!

domingo, 3 de maio de 2015

Resenha: Head Or Heart Tour + Promoção

  Ir em shows é sempre uma experiência única, mas ir no show do seu ídolo é simplesmente a coisa mais surreal que pode acontecer com um fã. Tentei de todas as formas encontrar palavras pra fazer uma postagem detalhada e completa, mas não consegui, então achei que fosse melhor que vocês me ouvissem cara a cara, por isso nosso querido PunkNDisorderly ganhou seu segundo vídeo!


Christina performando "Human" - Foto de minha autoria


  Aqui estão todos os detalhes da minha experiência com a cantora Christina Perri em sua primeira Tour no Brasil, semana retrasada. Logo abaixo tem os vídeos que gravei de algumas músicas e momentos especiais do que foi o meu dia com ela. Espero que gostem!




Vídeos do show (todos de minha autoria):


Trust + Shot Me In The Heart


Distance


Burning Gold
 


The Words


One Night


A Thousand Years


Be My Forever



Human


I Believe


Thinking Out Loud (Cover do Ed Sheeran) + Penguin


Jar Of Hearts


Christina dizendo que ficaria na minha casa na próxima visita ao Rio


Christina indo embora do Teatro Bradesco Rio


  E pra compensar o excesso de vídeo e falta de texto, resolvi organizar a primeira promoção do Blog! Os dez primeiros que compartilharem a postagem e/ou o vídeo da resenha e comentarem aqui na postagem receberão em casa pelo correio uma foto tamanho 20x30 da Christina. Detalhe: Foto que ela está olhando pra mim e pra minha câmera. Momento único que consegui registrar e que compartilharei com todos vocês!




  Lembrem-se de comentar seus Twitters/Facebooks para que eu possa solicitar o endereço de envio das fotos! E é claro: sintam-se à vontade pra opinar sobre a postagem. Sugestões e críticas positivas ou negativas sempre serão bem vindas aqui. Obrigado por lerem e espero que tenham gostado, pois foi a postagem mais sincera que já fiz! E até a próxima!  
  


sexta-feira, 3 de abril de 2015

Head Or Heart Completa 1 Ano de Lançamento + Downloads Exclusivos

  Como bom fã da Christina Perri que sou, e grande admirador de seus álbuns, não pude deixar de escrever algo sobre o aniversário de um ano de sua segunda gravação de estúdio e meu álbum favorito da própria, o Head Or Heart. Minhas amigas do Bookworm Like e indicaram a postar aqui no PunkNDisorderly o texto que escrevi sobre, então foi o que fiz. Como postei em inglês na minha página do Instagram, vou dar aquela traduzida básica pra vocês. Espero que gostem!


  "Quase atrasado, mas ainda em tempo. Hoje, dia primeiro de Abril, é aniversário de um dos meus álbuns favoritos de todos os tempos. Feliz Aniversário Head Or Heart! Esse álbum significa muito pra mim porque essas músicas fizeram uma grande diferença na minha vida ano passado. Além disso, Ceeps é a minha compositora favorita e uma das minhas cantoras favoritas, então tem uma razão muito boa de porque significa tanto. Eu consigo me ver em cada canção, consigo sentir todos os sentimentos das quais elas falam, e algumas me ajudaram a atravessar tempos difíceis. Eu não poderia ser mais grato à Christina por isso, e agora o álbum e ela mesma são uma grande e importante parte de mim. Agora eu sou um penguin! Hahaha (Nota: Penguins são como os fãs dela se denominam. É basicamente o nome da fanbase) Cabeça ou coração (head or heart)? Qual dos dois você confia (Trust)? É completamente louco pensar em como alguns sentimentos são tão intensos que eles parecem brilhar como chamas douradas (Burning Gold). Eles fazem você dizer "seja meu para sempre" (Be My Forever), mesmo não tendo muita certeza disso, e então você está completamente assustado. Mas isso é normal, você é apenas humano (Human). E uma noite (One Night) você desiste de tudo, e então você pensa "eu não quero quebrar" (I Don't Wanna Break) mas se vê perdido em um mar de amantes (Sea Of Lovers) sem navios, esperando por alguém vir e dizer as palavras (The Words) que vão garantir que são coração não será quebrado novamente. E então você não é mais uma criança solitária (Lonely Child). Você não sente mais a necessidade de correr (Run). E você perde-se novamente em um sentimento que quando você menos espera, vai embora voando como uma borboleta (Butterlfy). Então você está desesperado, você perde a fé e quase pede a alguém "Por favor, eu não aguento, me ajude porque alguém atirou no meu coração (Shot Me In The Heart) desta vez". Sentimentos podem nos deixar malucos. É por isso que eu acredito (I Believe) que você precisa ouvir seu coração, mas também deve confiar em sua cabeça. Obrigado por me ajudar com esse álbum incrível, Ceeps! Te vejo em 21 dias!"

Minha versão física do álbum


  Christina Perri desembarcará no Brasil ainda esse mês com sua Head Or Heart Tour. Eu não aguento mais esperar por esse show! Tenho certeza que será o melhor que já fui em toda a minha vida! Será a experiência mais diferente que já tive em toda a minha vida em questão de shows por vários motivos, mas principalmente por ser em um teatro aqui no Rio de Janeiro, sem empurra empurra, sem bagunça, sem gente se matando na fila, sem contar o fato que os fãs que compraram para o setor plateia baixa Gold ainda serão premiados com uma entrada antecipada e poderão acompanhar a passagem de som da banda e da cantora! Se dermos sorte, ela vai descer pra falar com a gente e vai rolar Meet & Greet! AAAAAAAAAAAAAAAAAAA! Depois que acontecer, deixarei todos os detalhes aqui, com toda certeza.

  Em comemoração ao aniversário do Head Or Heart, resolvi disponibilizar pra download grátis as duas versões novas dos singles retirados do álbum, Burning Gold e The Words. As versões dos clipes são um pouquinho diferentes das versões do álbum, e como fã que sou e colecionador de música nato, tive que dar um jeito de conseguir essas novas roupagens também. Não foi nada fácil retirar o áudio dos vídeos, uma vez que ambos possuem efeitos e ruídos extras, mas acho que quanto mais faço isso caçando novas e diferentes versões das músicas, melhor meu trabalho fica. Coloquei em qualidade iTunes e disponibilizei a capa pra vocês, espero que gostem!

Clique aqui para baixar "Burning Gold"
Cliquei aqui para baixar "The Words"

  19 dias para a Head Or Heart Tour, penguins! Ansiosos? Deixem seus comentários e movimentem o blog!

domingo, 29 de março de 2015

Sobre O Fim De Glee: Eu Vivi

  Glee terminou há uma semana e dois dias atrás e eu ainda não consegui superar.

  Talvez ainda leve muito tempo pra que eu consiga, mas uma coisa eu posso dizer: foi lindo. Não sei ao certo sobre o que vou escrever aqui, se vou falar sobre o episódio, se vou contar como foi ou o que eu achei, simplesmente vou deixar fluir. Só queria reservar um espacinho aqui no PunkNDisorderly pra tratar do assunto. Acho que devo isso à eles.

  Conheci Glee em 2010 por causa do cover de Keep Holding On que eles fizeram na primeira temporada. Avril Lavigne era meu ídolo desde 2002, e essa música (composta por ela inclusive) é a minha favorita desde que a ouvi pela primeira vez. Ela me ajudou a passar por vários momentos difíceis, de problemas familiares a bullying na escola. De alguma forma, eu não consigo ter outra música favorita. Já tentei - The Words da Christina Perri e Roots Before Branches do RoomForTwo foram as principais candidatas - mas no fim, não consigo largar dela. Talvez eu tatue o nome algum dia. Não, com certeza em algum momento eu vou tatuar. Mas continuando, vi o primeiro cd de Glee - Glee: The Music, Volume 1 - vendendo nas Lojas Americanas e como sempre, fiquei lendo o tracklist pra saber do que se tratava. Nessa época eu não conhecia a série ainda, mas ver o título de Keep Holding On ali me fez pesquisar sobre. Encontrei o download da música e me apaixonei pela versão deles. Logo após isso, Glee foi ficando mais conhecido e mais versões de músicas chegavam até mim. Halo/Halking On Sunshine, Jar Of Hearts, Empire State Of Mind, Take A Bow e é claro, Don't Stop Believin' foram as que mais me chamaram a atenção a princípio. Eu lembro que pensava: eles com certeza têm talento. Demorou um pouco até eu começar a assistir, e mesmo assim, eu assistia apenas episódios aleatórios. Lembro que eu não curtia tanto porque achava que era tudo apenas edição de estúdio, que eles não tinham aquele talento todo, que não cantavam ao vivo, até tinha um certo "preconceito" com a voz da Lea (Michele), achava editada demais, por vezes até chata. Mal sabia eu o quanto essa mulher se tornaria importante pra mim futuramente, e não só ela, mas fundamentalmente ela e seu personagem na série.


Keep Holding On

  
  Algum tempo depois, eu voltei de viagem do lugar em que sempre sonhei em construir minha vida e estava completamente doente. Emocionalmente e fisicamente. Meu espírito estava quebrado, minha vontade de viver se esvaindo. Se o texto está dramático, nem queiram imaginar como foi na realidade. Eu não conseguia mais viver. Não queria. Não parava em um emprego, faltava minhas aulas, e cheguei a considerar medidas bem extremas, como conseguir falsificar um atestado médico pra comprar Valium e fazer sabe Deus lá o que depois. Felizmente, eu sempre fui muito covarde pra realmente tomar tais medidas. Até mesmo nas vezes que fugi de casa, desisti e voltei, lá nas minhas épocas de 14/15 anos. Mas chega um ponto em que você desiste de tudo. Desiste até de desistir. Eu cansei de tudo que eu tinha ao meu redor. Cansei de me cansar. Cansei de desistir de mim, e naquela época, eu só queria me esconder debaixo da cama de um algum quarto escuro e ficar ali pra sempre. Era MUITA dor. Cheguei à um ponto em que ninguém conseguia me ajudar. Nem mesmo eu. Quando se é um sonhador, quando se vive de sonhos, qualquer decepção pode te levar pro túmulo, e confesso que jamais, NADA doeu tanto quanto sentir o meu sonho, que tenho desde que me entendo por gente, que estava na palma da minhas mãos de repente sumir diante dos meus olhos. 2014 foi provavelmente o pior, o mais desgraçado, doloroso, desesperador, agonizante e o mais sombrio ano de toda a minha vida, exceto por apenas um detalhe: eu comecei a assistir Glee pra valer.

  Tinha começado num emprego novo quando achei Glee no Netflix. "4 temporadas? Pra quem nunca viu tudo completo deve bastar". Comecei a assistir e logo no primeiro episódio já chorei com a performance de Don't Stop Believin'. Sou louco por Journey e esse cover deles nem era novidade pra mim, mas eu nunca havia visto a performance em si e não sabia o porquê do Finn (Cory Monteith) escolher essa música para o Clube cantar, e enfim, tudo isso me emocionou muito. Terminei o episódio chorando junto com o Mr. Schue (Matthew Morrison) [risos]. A partir daí fui me apaixonando gradativamente pela série e pelos personagens, depois pelo cast. Sobre as músicas nem preciso comentar, já gostava delas antes mesmo de começar a assistir. O mais interessante sobre séries é que dependendo de como você é e como você lida com a vida, elas mudam você. Foi assim com Glee.

  A cada episódio que passava, eu via a mim mesmo em Rachel Berry (Lea Michele). Seus sonhos, seus objetivos, suas falhas, seus triunfos. Ela se parecia comigo em tudo. Ou eu me parecia com ela, não sei. Eu sei que por causa de Glee e principalmente de Rachel Berry eu finalmente consegui me encontrar na época em que eu mais estive perdido. A cada vitória deles, ou dela melhor falando, eu vibrava. A cada derrota, eu chorava. E a cada lição por ela aprendida eu levava para a minha vida pessoal, até que chegou um ponto em que eu simplesmente entendi o que eu tinha que fazer pra conseguir as coisas que eu quero. Consegui avançar quando estava estagnado, consegui voltar a sonhar de novo e abrir meus horizontes para tudo aquilo que eu mais amava e que só estava aqui, dentro de mim, adormecido, esperando a hora certa de despertar. Agora eu tenho novos objetivos, novas metas, novos caminhos a seguir que provavelmente me levarão à conquista daqueles velhos sonhos da infância que ainda estão aqui, gritando pra serem realizados. Muito pessoal pra eu contar aqui quais são exatamente, até porque sonhos não se contam. Você os vive, simplesmente. Com Glee, eu aprendi que você precisa encontrar o prazer na jornada, e não no objetivo. Pra no fim, poder olhar pra trás e dizer "É, eu fiz tudo. EU VIVI." Graças à Glee eu reencontrei meu caminho e consegui forças pra sair de baixo da cama daquele quarto escuro. Graças à Glee eu encontrei meu motivo de novo. E essa é a razão pela qual muitos não entendem o quanto o fim da série foi simplesmente devastador pra mim.


Minha versão favorita de Don't Stop Believin'


    Glee foi a única série que eu acompanhei ao vivo, pelo menos essa sexta temporada. Eu tenho o costume de assistir depois que a temporada toda é lançada, assim não preciso esperar, mas como essa era a última temporada, achei válido acompanhar. Assisti todos os episódios desde o início em Janeiro, reservei todas as minhas Sextas-Feiras só pra isso, evitei de sair, e um pouco depois de eu voltar a trabalhar ainda dava pra chegar em casa correndo e assistir, porque o stream era muito tarde. Mas aí o horário de verão dos EUA mudou e eu não podia mais assistir porque não dava tempo de chegar em casa na hora. Já começou a me doer daí. A partir do episódio 9 eu já precisei fazer download porque não conseguia mais assistir ao vivo. Foi completamente frustrante. Eu ainda tinha que pensar num plano pra conseguir assistir a Series Finale. Por fim, com muito sacrifício porque trabalho numa loja pequena, consegui trocar de turno com meu colega nos últimos segundos, e me preparei pra assistir o final. Mas é claro, como tudo na minha vida precisa dar errado, o stream não tava pegando, então tive que assistir aos dois últimos episódios travando. Mal consegui ouvir as músicas. Mas a reação foi a que eu esperava: choro, frustração, tristeza. Começando pelo episódio "2009", em que o Cory apareceu e foi lançada uma versão remasterizada de Don't Stop Believin' da primeira temporada [Se você estava fora do planeta nos últimos dois anos, o ator faleceu em 13 de Julho de 2013, deixando todos os fãs abalados, inclusive a mim que nem era fã da série na época]. Quase que não respirei, parecia um ataque de asma [risos]. Mas era uma dor que já estava presa aqui há muito tempo, e eu precisava me livrar dela. Acho que só fiquei tão devastado com a morte de um ator quando meu favorito da época, Heath Ledger, também faleceu e pelo mesmo motivo. Logo depois veio o último episódio, e eu não poderia imaginar um título melhor para o mesmo: "Dreams Come True", literalmente, Sonhos Se Realizam, o maior lema que já carreguei em toda a minha vida. Os desfechos foram dignos. É claro, ficou aquela sensação de vazio porque era para Finn Hudson estar ali também. Mas ainda assim eu gostei. Acho que nem tudo pode ser do jeito que nós queremos, mas existe sempre um caminho para reencontrarmos a felicidade, se persistirmos e não pararmos de acreditar. Nesse pouco tempo - relativamente pouco, comparado aos fãs que acompanhavam desde o very first episódio - eu puder ver minha Rachel Berry crescer e se tornar a pessoa que esperava. Não exatamente do jeito que esperava. Muitas lutas foram perdidas, muita dor foi sentida e muitas lágrimas foram derramadas. Quando você sofre você muda, é automático, nunca é a mesma pessoa de antes. Mas mudanças nem sempre são pro nosso mal. Elas nos fazem crescer. E como a mesma Rachel/Lea cantou na última canção original lançada pela série, composta pelo ator do personagem Blaine Anderson, Darren Criss, "Apesar de todas as batalhas que nós perdemos ou talvez vencemos, eu nunca parei de acreditar nas palavras que nós cantamos".




  Acho que no fim das contas, é sobre isso que se trata a vida. Não importa o que vier, ou o que acontecer, você não pode deixar de acreditar, porque no final, é isso que vai fazer valer a pena levar contigo os momentos que você viveu, sejam eles bons ou ruins. Batalhas perdidas ou ganhas. Eu sinto que ainda nem comecei a crescer e se o Universo me permitir, ainda tenho muito a viver, aprender e fazer. A história de Rachel Berry e dos estudantes da McKinley High foi apenas um capítulo do livro da vida de todos que a série tocou o coração. Quando comecei a assistir Glee, eu acreditava que fazer parte de algo especial nos tornava especial, e isso me deprimia um pouco, porque na época eu não fazia parte de nada que fosse especial. Eu odiava meu trabalho, odiava meu curso, odiava minha vida, e principalmente, odiava quem eu era. Mas depois que acabou, aprendi mais uma lição com eles: você não precisa fazer parte de algo especial para ser especial. ALGO É ESPECIAL PORQUE VOCÊ FAZ PARTE. Graças a Glee eu consegui mudar um pouco - MUITO, na verdade - meus pensamentos destrutivos e consegui enxergar beleza nas pequenas coisas. Na verdade, eles sempre dão um jeito de mostrar que todos tem seu valor. E como diz a música, o tempo que eu tive com Glee eu vou guardar pra sempre.


Minha tatuagem, feita um dia antes do lançamento do último episódio


  No fim, parece que vivemos uma vida inteira com todos os personagens, as histórias, as músicas, as performances. E vivemos. E viveremos muito mais. Digo isso à todas as pessoas que não só acompanharam a série até o fim, mas todas aquelas que estão lendo isso e perseguem um sonho grande. Não parem de acreditar. Não desistam. Sonhos se realizam, eu sou a prova viva disso porque já realizei parte dos meus. Grande parte de conseguir algo é a lutar por ele. É onde você encontra mais contentamento consigo mesmo. Então lute. Faça. Persiga. Pra no final, quando chegar o momento, você poder olhar pra trás e ver que aproveitou todos os segundos que o mundo te deu, que viu todos os lugares que precisava ver. Pra você eu deixo essa mensagem. "Espero que quando chegar o momento, você diga: eu fiz tudo". Que quando você olhar pra trás, assim como os personagens, o cast, e todos os fãs de Glee, você perceba que viveu